8 de julho de 2013

"Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha capacidade de escolher minhas respostas e definir meu destino."
Aldo Novak

1 de fevereiro de 2013

De volta a escrita...

Preciso escrever: voltar a relatar, desabafar, contar, inventar, criar, cantar ou apenas frasear...

O ano começou e eu recomecei!

Boa sorte, coragem e muito sucesso... Pra todos nós!!!


15 de dezembro de 2011

aventura para fazer xixi das mulheres

Se você é mulher, entenderá.
Se você é homem, jamais voltará a perguntar... por que?
Foi muito feliz nas palavras, a criadora deste monólogo. É bem real.






O grande segredo de todas as mulheres, com referência aos banheiros, é que desde muito pequena, tua mãe te levava e te ensinava a limpar a tampa da bacia com papel higiênico e depois colocava cuidadosamente por todo o perímetro do assento pedaços de papel higiênico. Finalmente te instruía: Nunca, mas nunca mesmo você deve sentar num banheiro público. E depois, te mostrava “a posição” que consiste em “quase” sentar-te, mas sem que teu corpo tenha NENHUM contato com a bacia.


“A posição” é uma das primeiras lições de vida de uma menina. Super importante e necessária, que nos acompanhará pelo resto de nossas vidas.



Até hoje, já adultas, “a posição” é dolorosamente difícil de manter, quando tua bexiga está a ponto de estourar. Aí você precisa ir a um banheiro público e depara com uma fila gigante, que te faz pensar que lá dentro deve estar o Brad Pitt. Então, você se resigna a esperar, sorrindo amavelmente para as demais mulheres, que também estão discretamente cruzando as pernas e braços, naquela posição oficial de “estou me mijando”...



Finalmente, chega tua vez; isso, se não chega aquela típica mamãe, com a filhinha que não se agüenta mais...


Então você verifica cada cubículo, por baixo das portas, para confirmar se há pernas. Todos estão ocupados. Finalmente, uma porta se abre e você se lança, quase fazendo voltar quem estava saindo...


Você entra e percebe que a fechadura não funciona (nunca funciona); não importa... Você pendura a bolsa no suporte da porta, só que não há um suporte (quase nunca há); você inspeciona o local, o chão está cheio de líquidos indefinidos e claro, você não vai deixar sua bolsa no chão. Então você a pendura no pescoço, enquanto olha como ela balança... sem contar que a alça, devido ao peso parece te cortar a nuca. Isto porque a bolsa está cheia de “coisinhas” que você foi botando lá dentro, a maioria das quais você nem usa, mas você as tem, porque e se precisar?


Mas voltando à porta... Como a fechadura não funciona, a única solução é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra, num movimento brusco, você abaixa as calças e fica na “posição”... Alívio... Aahhhhhh... finalmente... Nessa hora, teus músculos começam a tremer... Porque você está suspensa, com as pernas flexionadas, a calcinha cortando a circulação, o braço estendido, fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 quilos pendurada no pescoço.


Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso, nem de forrá-lo com papel; mentalmente, você acha que nada aconteceria, mas a voz de tua mãe retumba na tua cabeça “jamais sente num banheiro público!!!” Então, você fica na “posição” com as pernas tremendo... E por uma falha de cálculo entre as distâncias, uma salpicada finííííííííssima do jato te salpica na bunda e te molha até as meias!!!


Por sorte você não molha os sapatos, mas é que adotar “a posição” requer muita concentração.


Para afastar de tua mente essa “desgraça”, você procura o rolo de papel higiênico maaaaas, não há... O rolo está vazio... (sempre) Então você suplica aos céus que entre os 5 quilos de bugigangas que você carrega na bolsa, haja um miserável Kleenex, mas para procurar, você precisa soltar a porta... você duvida um momento, mas não há outra solução... E enquanto você a solta, alguém já a empurra, então você a breca, com um movimento rápido e brusco, enquanto grita OCUPAAAADOOOO!!!!

Então você fica com a certeza de que pode soltar a porta, porque todas escutaram a tua mensagem e ninguém tentará abri-la (nisso nós mulheres, nos respeitamos muito).


Sem contar a brecada da porta, o peso no pescoço, o suor que te escorre pela testa, a salpicada de xixi nas pernas... a lembrança de tua mãe, que estaria envergonhadíssima se te visse assim; porque sua bunda nunca encostou num assento de privada pública, porque francamente, “você não sabe quais doenças poderias adquirir aí”. Você está exausta.


Quando acaba, já não sente as pernas, você ajeita a roupa rapidinho e puxa a descarga, tratando de encostar a mão o mínimo possível, quem sabe as doenças...



Então você vai ao lavabo. O piso e a pia estão molhados, então você não pode largar a bolsa nem por um segundo; a penduras no ombro. Não sabes como funciona a torneira; com esses sensores automáticos, você nunca sabe se aperta, se põe a mão na direção da torneira, se existe um pedal... então você tenta, até que sai um fio de água fresca, e consegue sabonete (se é que há sabonete); você lava as mãos numa postura de “corcunda de Notre Dame” para que não escorregue a bolsa...


O secador de mãos, é um traste inútil, então você acaba por enxugar as mãos nas calças, porque nem pensar em usar seu Kleenex para isso e sai.

Nessa hora, você vê teu acompanhante que entrou no banheiro dos homens ao mesmo tempo que você, porém já saiu há tanto tempo, que teve tempo de ler “Os Lusíadas” enquanto te esperava.



Por que você demorou tanto???” te pergunta já meio zangado.

Tinha muita fila”, você se limita a dizer.



E esta é a razão porque nós mulheres, vamos ao banheiro em grupos, por solidariedade, já que uma precisa segurar a bolsa e o casaco, outra segura a porta, outra passa o Kleenex por debaixo da porta e assim é bem mais simples e rápido, já que assim a gente só tem que se concentrar na “posição” e a dignidade.



Obrigada a todas amigas por ter-me acompanhado alguma vez ao banheiro e fazer o papel de “cabide” ou de “seguradora de porta”... aos homens que sempre perguntam: POR QUE VOCÊ DEMOROU TANTO?, ou POR QUE AS MULHERES VÃO ACOMPANHADAS AO BANHEIRO?... Está explicado?




# Desconheço o (a) Autor(a)

31 de maio de 2011

teatro


"De boas intenções o inferno ta cheio"
30/06, 01,02,03/07/2011

#1. De volta aos palcos.
#2. Ensaios...
#3. Em breve + infos!

27 de maio de 2011

desobediente


Eu pressentia não devia ter olhado pra direção contrária, mas, uma força estranha me impedia de obedecer...

E acabei cedendo à loucura que havia prometido não mais buscar,
O sabor da tua boca ainda estava nos meus lábios e fez ferver a vontade que eu tinha de te provar
Provar por uma vez, duas e quem sabe três.
Provar aquele doce veneno...
Mas, não era mais a razão que habitava em mim...
E a emoção me abandonou em teus braços, boca, peito, pernas... beijos...
E algumas coisas ficaram apenas na imaginação, outras, porém, ultrapassaram meu autocontrole... Minha razão.

18 de maio de 2011

Algumas... Outras


Algumas coisas foram organizadas...
Outras desisti!
Algumas coisas foram planejadas...
Outras inesperadas!
Muitas coisas foram ditas...
Algumas escritas
e outras esquecidas...

E no fim, permaneceram eu, o meu silêncio e uma caneta...

3 de abril de 2011

aprendendo a jogar



Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar

Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo mas, aprendendo a jogar

Água mole em pedra dura
Mas vale que dois voando
Se eu nascesse assi, ... pra lua
Não estaria trabalhando
Mas em casa de ferreiro
Quem com ferro se fere é bobo
Cria a fama, deita na cama
Quero ver o berreiro na hora do lobo
Quem tem amigo cachorro
Quer sarna para se coçar
Boca fechada não entra besouro
Macaco que muito pular quer dançar

#1. Elis...
#2. Mas... aprendendo a jogar...