17 de setembro de 2007

Herói "legal" Morto!

O último heroi com codinome legal...
Matei!
Trucidei, esganei...
Era idiota demais....
Acreditava que por apenas salvar vida poderia ser lembrado no final!
Mero engano!
Por isso o matei...
E nem escondi o cadáver. Pra que?
Quem sabe o seu corpo faça algo melhor que sua estória... ou melhor sobre a fantasia criada na expectativa de se construir uma história real.
Pobre...
Não virou lenda...
Não virou eterno...
Resumiu sua vida a uma capa de jornal de Quinta.
Pobre...
Esqueceu que ser herói sem princípios, histórias, vivências o tornaria apenas uma vaga lembrança... quem sabe um boato...
Por isso o matei...
Um heroi morto, vira história, vira lenda e principalmente vira eterno...
Decidi...
Ele será eterno em minhas lembranças assassinas ou na lembrança sofrida de algum tolo fã...
Sei que hoje virei lenda, sou aquela que ousou, por piedade, matar um herói...
Pobre Herói Legal!

14 de setembro de 2007

Mulher II

Ela...
Voltou a mexer comigo...
Desta vez estava impaciente, não conseguia finalizar uma frase sem gaguejar...
Estava um tanto quanto estressada...
E muitos não entendiam aquela insanidade temporária ou usual e acreditavam que a grosseria era alvo pessoal...
Pobres...
Não enxergavam com meus olhos... E assim não compreendiam que aquela loucura era apenas o reflexo de um pedido de socorro...
Que por trás daquela revolta tediante tinha apenas uma menina com medos e alguns poucos desejos...
Mas como poderia, ela, explicar isso...
Estava gaga, estressada e muito, muito perdida...
O Mundo real a assustava... E o desejo pelo cigarro, seu veneno noturno, era enorme... Queria gritar, chorar, esmurrar a parede ou muros, mas, nada era possível...
Estava trancada com suas músicas... A única “droga” lícita que acalmavam os nervos, pensamentos e distraíam os medos...
Ela...
Aquela mulher...
Sozinha, ausente e muitas vezes sorridente, escondia um mistério, algo que intrigava meu ser e ao mesmo tempo me encantava...
Sua impaciência...
Sua loucura...
Sua dependência...
Sua “cara amarrada”...
Tudo nela fazia sentido, de certa forma apresentava-me alguém que a muito conheci... Alguém que fugiu...
Ou sorriu...
Não sei...
Sei apenas que aquela mulher voltou a mexer comigo....

11 de setembro de 2007

...

E me deparei com o sentimento de impotência...
Descobri que não posso lutar contra ela...
Percebi que a única coisa que posso é confortar, ajudar ou até mesmo rezar...
É morte...
Você tras consigo uma carga boa e ruim...
Tem o dom de equilibrar a paz e a tormenta...
E nos fazer chorar...
Mete medo...
Insegurança...
E esperança...
Pois diante de ti, descobrimos que tememos muito...
Que os amigos são importantes, que a família é um tesouro e que o dinheiro não vale de nada...
É morte...
Diante de ti muitos se ajoelham...
Sofrem...
Se arrependem...
Choram...
E muitas vezes são essas lágrimas que alimentam a semente da esperança...
Do acreditar no novo que sempre vem...
E vem repleto de saudades... incertezas e muitas novidades...
Que este novo, venha repleto de perdão...
Amigos e afins!


"Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá..."