23 de julho de 2009

ju.ne

E o nó da garganta foi se desfazendo aos poucos
E as palavras saíram sem ferir ninguém
Não olhei nos olhos, não acusei ou robei
Apenas felei, pois precisava e, sem que ordenasse, me escutava em silêncio e até parecia me entender...
Vaguei do céu ao inferno e confessei..
E fui ver quem eu gosto e aposto que o que eu fiz foi bom pra mim(e acredito que você gostou também).
Senti o gosto do gosto que eu gosto, senti você em mim...
Vaguei da liberdade à prisão e confesso que foi a melhor ilusão (ou não e não e não, então)
E confessei, conversei, chorei e me libertei de segredos sinceros, verdades tristonhas que não me deixavam crescer
E me senti bem em poder falar, mesmo sabendo que as palavras poderiam me fazer soluçar
Foram horas de desabafo, risadas, segredos e boas informações
Me lembrei da infância triste, coisas do passado que não gosto de lembrar e sem que nada pudesse ser feito apenas completei minha oração
E liguei pra dizer que te adoro, que escrevi pra vc, que vc me faz feliz, desejei beber contigo, estar contigo, mas... o tempo e as causas não me permitiram ir
E vi, ouvi, senti, sorri, vivi muitas coisas em aproximadamente 5 horas
Confesso que tudo foi tão intenso que não sei necessariamente se esta ordem foi a real, foram sentimentos... sentidos... ação!
Adoro... adoro... e adoro!

#1. resumo de uma noite de junho.

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