11 de novembro de 2009

palavras




É...
Eu vi, ela chorou, um choro calado, contido, sofrido...
Um choro que já chorei.
Será que é errado?
É errado errar com consciência?
Sei que é errado também torturar.
É errado fazer coisas ilícitas, porém, mais errado ainda é te (me) desprezar.
Ela chorou um choro retido, calado, reprimido, difícil de se escultar.
Não! Não foi um choro de menina.
Não teve nenhum soluçar...
Chorou, chorou e choraria pelas palavras e pelo pesar.
Palavras sem peso ou medidas, palavras que não posso falar.
Muitas delas desistir de ouvir, falar ou meditar.
Palavras felinas, ácidas, azedas, maldosas e impensadas que matam, matam e matam.
E que me faz soluçar.
Hoje, agora, apenas escrevo, porque não quero pensar, falar ou gritar.
São apenas palavras que massacram, machucam.
Palavras malinas, malvadas...
Palavras pra desprezar.

Um comentário:

Gleise Andrade disse...

que foi amiga...tá triste?????????