19 de novembro de 2008

midas

E como se fosse o Midas.

E colocasse minhas mãos sobre o acaso e por um, quase, passe de mágica tudo ruisse.

Que fenticeiro pairou sobre minhas mãos e fez um encanto tão macabro?
Será que tenho algo a aprender com isso?
Superar?
Crescer?
Não gosto da incerteza de um tudo, nem da vaga certeza do nada...
Temo muitas vezes não crer nas coisas alheias que pelo simples acaso se converte em coisas vãs... e não sara minha loucura!
E, sem que possa me conter, finjo.
Finjo ser Ateu, Plebeu, Cristão, Pagão, Proteu, Nem eu...
Penso em cortar as mãos, os pulsos, os neurônios, cabelos, ou meu vasto pensamento.

Será que ao desejar ser Midas, conquiste o medo?
Ou os seus defeitos?

Se tiver ele, defeitos fatais, poderei ser condenada?

Temo, que, ao ser o novo Midas, suscitar em mim o poder de tirar ou desordenar, criar ou destruir, criticar e não aguentar.

Temo mais ainda me ferir...
...mas a curiosidade doentia me faz vencer o medo, por um meio período estratégico de um dia parcial e nublado, e me leva a conquistar o poder de pela 1ª vez...
E assim, sendo Eu o Midas, posso mudar...

Um comentário:

Nay disse...

Perfeito!

clap,clap,clap....

=***